domingo, 22 de maio de 2011

Surpresa chegando

Assim que todos os agradecimentos forem devidamente postados,irei postar uma surpresa para vocês. Espero que gostem^^

Agradecimentos – Comitê 4, prof. Charles e demais envolvidos.

Senhores e senhoras,

Gostaria de registrar aqui as minhas impressões sobre esse LatoSIM, ou melhor, sobre esse show que vocês deram.
Esse foi o quarto LatoSIM no qual participo, e eu não teria como resumí-lo senão como MARAVILHOSO. No começo, alguns se mantiveram tímidos, perceptivelmente inseguros, mas ao longo das sessões, a empolgação tomava conta de vocês e isso, de fato, me surpreendeu. O segundo dia foi ainda melhor e, confesso, que algumas pessoas se destacaram absurdamente. E, arrisco dizer, que não foram poucas! Vocês têm um potencial muito grande, e isso é tão bonito de se ver, que vocês não imaginam. Obrigada por terem dado o melhor de si, por terem se empenhado, por terem se desafiado, por terem mostrado que podem e, principalmente, por terem perguntado, tirados dúvidas, por terem aprendido. OBRIGADA por terem feito com que eu aprendesse com vocês.
Minha relação de amor com o LatoSIM surgiu durante a minha primeira simulação, em 2007, e depois disso não houve como não participar e ajudar, seja lá de que maneira, as simulações seguintes. Ajudar na execução desse projeto, receber a confiança da prof. Selma, dos demais membros da coordenação, da orientação, dos demais professores e, principalmente, do grande mestre Charles Negreiros é de uma honra tão grande, que chega a ser indescritível.
Só tenho a agradecer o empenho de vocês, porque vocês são os grandes responsáveis por esse projeto ter sido e continuar sendo um sucesso. Como o prof. Charles disse previamente em seu post, vocês são a noiva, e todo esse esforço feito, principalmente pelos meninos do terceiro ano, que fizeram esse blog, se preocuparam em contribuir para a organização desse projeto, foi todo feito para que tudo saísse da melhor maneira possível PARA VOCÊS.

E, se vale de alguma coisa, aqui vai um conselho: vocês, que se identificaram com o projeto, corram atrás dele, pesquisem a respeito, procurem participar nos próximos, procurem continuar fazendo dele um orgulho para todos, para o nosso colégio. Porque, sinceramente, vale MUITO a pena ajudar, participar, ver que você foi um dos elos necessários para que ele tenha dado certo.
Façam do LatoSIM um amor, assim como eu e muitos colegas fizemos. E, se ao terminar o Ensino Médio vocês sentirem uma pontada no coração por sentir falta de tudo isso, não pensem que são loucos, pensem: cumpri minha missão.

Obrigada por terem sido incríveis,

Isadora Bessa

LatoSIM 2011 - Aos alunos da 9ª série e demais participantes do LatoSIM 2011

Uma explicação que muitos não sabem e ninguém quer saber: o nome do projeto de meio ambiente para a nona série é LatoSIM porque quer transmitir duas idéias. A primeira: o modelo de simulação (SIM) do Lato Sensu (Lato) - e que ainda não é de simulação das Nações Unidas, mas nós ainda chegamos lá... A segunda: a idéia de Lato, algo amplo, abrangente, que interessa a todos, que exige conhecimento e postura pró-ativa, e que os alunos estão dizendo SIM, eu topo, eu aceito o desafio, eu me engajo, eu não vou passar batido. Essa é a idéia: mostrar que os problemas que enfrentamos hoje são questões que interessam a todos, e que nós vamos fazer a nossa parte.
Essa é a sexta edição do trabalho que, óbvio, começou em 2006... Sempre me impressiono com toda a mobilização que é feita e pela superação que é verificada a cada ano. Para mim, sempre parece o melhor, e sempre parece o primeiro...
Gostaria de parabenizar a todos pelo empenho, e dizer que aqueles que se identificaram com o projeto, demonstrando o perfil que o projeto exige, terão sempre a possibilidade de participar dele ajudando as outras nonas que virão, ou participando de simulações em outros estados, que são muitos mais extensas, intensas, complexas e emocionantes... Perguntem aos alunos do 3º ano que estão aprontando as malas para o MIRIN.
Sei que alguns demoraram em entender como funciona o projeto, que ficaram rodando em círculos, que insistiram em questões desnecessários, que assumiram a postura – sempre infantil – de “atacar” outro país em vez de resolver os problemas tematizados... Isso é, em alguma parte, culpa de vocês mesmos, e em muita parte, algo natural do processo. E - acreditem - nada disso apagou o brilho e o desempenho geral do trabalho. Só um exemplo: num certo comitê, uma aluna se levantou para expor o seu argumento. Seu discurso estava todo escrito, e ela lia o texto, levantava a cabeça para olhar seus colegas, voltava a baixá-la para ler, e fez esse revezamento até o final do pronunciamento. Um detalhe: se você olhasse para o papel que ela segurava, veria que ele tremia absurdamente. Sabe o que isso quer dizer? Que ela estava nervosa, insegura, sem ter certeza de estar fazendo certo, MAS SUPEROU TUDO ISSO E FEZ!!! Não há melhor recompensa para um trabalho do que essa: ver que vocês se superam, surpreendem, e ficam acima das nossas expectativas. Parabéns, nona séria 2011 do Centro Educacional Lato Sensu!
Agora, outra palavra de agradecimento: aos meu Golden Boys (Bruno e Mateus, Diogo Bolt, Cacheado, Marco Antonio, Lucas) e às minhas Charlie`s Angels (Leticia e Beatriz, Camila, Fernanda, Vanessa, Isabelle, Lauríssima, Daniela, Carolina, Giovana e Mayumi, Dani Ortiz e Sophia). Para vocês que não sabem, eles passam o trabalho inteiro, e antes mesmo, e depois até, sendo cobrados para serem excelentes, e se não forem, chegarem o mais perto disso, e se não chegarem, terminar o processo garantindo para si mesmos que fizeram o máximo e o melhor que puderam. E sabe quem briga, e puxa a orelha, e olha feio, e larga o chicote neles? Pois é... é isso que eu digo para eles – se não acreditarem, perguntem: “A nona série é a noiva: eles são os bonitos, eles tem que brilhar, eles devem ser o centro das atenções. Vocês – os Golden Boys e as Charlie´s Angels – estão para apoiar, ajudar, servir a nona série. Eu estou aqui para garantir que vocês façam isso. Se quiserem participar do trabalho, vai ser embaixo do meu chicote. Os que não quiserem, podem sair...”
Sabe quem sai? Ninguém!
Sabe por quê? Porque eles são encantados por esse projeto, tanto quanto eu espero que vocês, da nona série, tenham se encantado... ou sem encantem um dia, quem sabe...
Ainda, agradeço ao Paulo Lindoso, Isadora Bessa, Fabio Marcovski. Obrigado por tudo.
Obrigado novamente, nona série. Parabéns pelo desempenho surpreendente dos quatro comitês. Não liguem para os comentários sobre esse ou aquele... Todos foram além das expectativas. Prova disso são as crises. Elas ocorreram nos quatro comitês, e que autoriza sou eu, e eu não autorizaria se não houvesse a capacidade de resolução. Não mesmo, pode acreditar!
Obrigado Golden Boys e Charlie´s Angels. Sem vocês, esse projeto não teria acontecido. Agradeço pelo respeito, voluntariedade e prontidão em ajudar. Agradeço pelo blog, pela elaboração do guia de regras, pelo estudo e preparo, por irem fazer a “simulação da simulação”, disponibilizarem seus contatos para os alunos, cumprirem os horários, por me ouvirem e me atenderem – mesmo não querendo, às vezes –, por estarem muitos no mesmo sábado à tarde para se esforçarem na Física. Ver vocês cansados e exaustos, mas felizes no final da manhã de sábado, tirando fotos, dando entrevistas, foi o meu troféu. Essa é a recompensa do “coach”: a vitória do time!
Parabéns a todos! Até 2012. Na sétima edição do LatoSIM.

Charles Negreiros

O original pode ser lido em: http://historiaparafazer.blogspot.com/2011/05/latosim-2011.html

Comitê 4: Considerações Finais

O comitê com certeza apresentou um debate que foi realizado acima do nível que eu esperava. Algumas delegações se destacaram, coisa que comumente acontece em simulações. Os delegados mostraram interesse nas discussões e se mostraram, durante todas as sessões, muito bem informados. A mesa confessa que, embora o conhecimento fosse muito grande, se preocupou com o debate, durante o primeiro dia, uma vez que vocês discutiam a mesma coisa por muito tempo, procuravam acordar com as outras delegações e se esqueciam do principal: resolver os problemas envolvidos com o tema, mas algo que me deixou muito feliz foi que no segundo dia a minha visão do comitê mudou totalmente, já que os senhores passaram a ter um foco sobre o que deveria ser discutido.

Enfim senhores, este deve ter sido meu ultimo LATOSIM e tinha muitas expectativas de como seria e vocês conseguiram supri-las totalmente. Podem ter certeza que deixaram um dos diretores muito orgulhoso das discussões deste comitê.

Por fim, ótimo trabalho senhores!

sábado, 21 de maio de 2011

Comitê 1 - Choros, abraços, congratulações e despedidas

Geeeente,
1º- Desconsiderem o diretor chato abaixo de mim, já que o meu discurso será totalmente novo (ou não).
2º- Desconsiderem o pentelho abaixo por falar mal da OBF, já que eu, a Diretora Laura e alguns dos senhores estavam LUTANDO para conseguir passar para a segunda fase enquanto ele estava CONVERSANDO com a Direfofa do comitê 2.
3º- Desconsiderem a total falta de decoro que terei a seguir^^

Primeiramente, eu gostaria de parabenizar aos senhores. Sério. Essa foi a primeira vez que participei como mesa num LATOSIM,então eu espero ter feito tão certo quanto vocês fizeram no primeiro modelo de vocês. No primeiro dia, como disse o Lucas,nós saímos do Lato muito preocupados. EU pensava: "Cara, eles estão andando em círculos. Como eles vão conseguir fazer um documento de resolução adequado???" *Mesmo sabendo que não era obrigatório fazer um, mas que seria pertinente*.E, seriamente, hoje os senhores voltaram MUDADOS. Mudados DA SILVA. O comitê dinamizou, acatou as sugestões da mesa "de corpo e alma" como diria o delegado da Rússia *UAHSUAHSUAHS*. Conseguiram até uma Crise de última hora * Devo admitir que eu fiquei com um pouco de raiva,já que o comitê já iria concluir a elaboração do documento de resolução e meu estômago estava roncando,MAS, quando olhei pelo lado bom,eu pensei: HAHA, se ferraram junto comigo. * Brincadeira* Eu falo a vocês que crises só entram no comitê quando ele está BOMBANDO e como o nosso comitê era o único que falava sobre armas nucleares.... AUHSUASHUAS

A MESA não teve tempo de falar informalmente com vocês após o término do comitê,senão,vocês só sairiam de lá depois da OBF hauhsuasuhas. Só para vocês verem como esse projeto é importante para mim * e como eu sei que vocês me amaram(ou não) e vão querer ouvir a minha história*,eu prosseguirei. Eu estava na nona série,igual a muitos de vocês:com minha delegação,assustada e em busca de dois pontos. Eu fui chefe de delegação do QUÊNIA e eu pensava COMO SE DEVERIA AGIR NESSE CASO. Fui atrás de auxílio com um grupo de apoio feito por alunos ( como vocês nos tiveram esse ano) e com os professores. E por incrível que pareça,eu me apaixonei: pelo mundo das simulações (eu fui chefe de delegação do pessoal que foi pro MIRIN ano passado e esse ano estamos indo de novo), me apaixonei por aprender mais sobre os países ( desde criança eu aprendia muito) e me apaixonei pela diplomacia. Assim,decidi * até o presente momento* pela carreira diplomática.E eu fico pensando: Será se isso ainda acontece? Eu sei que acontece. E por isso que nos empenhamos tanto:para que os senhores pudessem se apaixonar e levar esse projeto adiante( e quem sabe não role um MIRIN para vocês?).

Por coincidência,o tema sobre o qual eu tinha simulado ano passado foi o assunto de vocês.Mais especificamente o TNP.Então,eu ouso falar que eu era a pessoa da mesa que mais sabia sobre o assunto HAUSHAUSHAUSHAUSHUAHS. Foi a primeira vez na minha vida de Lato Sensu que eu peguei no martelinho * EI,é mais difícil do que parece: Cronometrar, bater o martelinho, mandar os senhores MANTEREM O DECORO, ler e digitar documentos de trabalho, assumir a inscrição de vocês na lista de oradores e,no meu caso, até participar como delegação convidada(!!!)* E mesmo assim,até com a aula de sexta-feira perdida para que o senhores tivesse o resumo da PolEx de vocês,eu pude aprender *e o Lucas e a Laura idem*.E, sinceramente, FARIA TUDO DE NOVO. OS SENHORES SUPERARAM NOSSAS EXPECTATIVAS.

Peço que os senhores acatem a sugestão dada pelo Diretor Lucas * A MESA SEMPRE TEM EXCELENTES SUGESTÕES POR SER PERFEITA, ONIPOTENTE, ONISCIENTE E ONIPRESENTE,SEM JAMAIS ERRAR* e caso a gente crie a página no Facebook,que curtam a página *duh* e que mantenham o contato. Mesmo que a gente não participe do LATOSIM ano que vem * o que eu acho muito difícil porque,mesmo que eu esteja no outro canto do mundo,eu venho participar* ,nós estamos aqui caso os senhores queiram prosseguir com esse mundo de simulações. Talvez existam outras pessoas que,como eu, se encantaram pelo mundo diplomático recém-descoberto. E,devo dizer, que os senhores vão se apaixonar por cada país/instituição que representarem em cada delegação * Eu já fui Quênia,Rússia, EUA, PNUMA, AIEA, Irlanda, Espanha e Azerbaijão. Atualmente, estou a espera do MIRIN para representar o Brasil*. MAS,PELO AMOR DE DEUS: COMPRAR UMA BANDEIRINHA PARA CADA PAÍS/INSTITUIÇÃO QUE REPRESENTARAM JÁ É DOENÇA.E,podem esperar por mim : Eu irei continuar no mundo das simulações e,se der, rumo ao GMUN * modelo oficial feito pela ONU*.Quem sabe, rumo à ONU!


Eu sei que não deveria falar isso,mas ajudar os senhores como eu podia me fez sentir apego por vocês. Ouvir a mesa pedindo decoro PARA MIM por estar orientando vocês, entrar e sair da sala, entrar e sair correndo para imprimir e ver a situação de documentos * ou empurrar a Laura para fazer isso*,insistir umas mil vezes com o Lucas para que eu assumisse a mesa... Foram cenas que ficarão sempre na minha memória e no meu coração :') Então,por favor, não banquem os bonzões depois da simulação e ignorem a gente * isso machuca,ok?* Ah,e aproveitando, ajudem os seus queridos diretores e comprem nossas rifas de formatura ^^

Mais uma vez, parabenizo aos senhores. Os senhores tiveram maturidade para enfrentar uma crise e resolver um comitê. A delegação da AIEA se sentiu honrada por poder participar desse comitê.

OBS: Quando passou a imagem da criancinha de Chernobyl,a maioria dos senhores delegados foi tão insensível!!!! Nós,da mesa, ficamos pensando: QUE DELEGADOS FRIOS E SEM SENTIMENTOS!HAUHSUASHUASHUASHUAS

OBS2: Senhores delegados e SENHOR DIRETOR, houve uma pérola no comitê * uma que eu notei e anotei*. Gostaria de informar aos senhores que todo Armamento nuclear é Bélico.

Bem,senhores, isso é só um pouco * PÔ,SÓ UM POUCO??? TU FALOU MUITO* do que eu queria falar aos senhores. Muito obrigada e parabéns.

Há alguma questão ou moção??? Não havendo....

OBRIGADA,SENHORES DELEGADOS. TEMPO PERFEITO!!!!

Comitê 3: Relatório

Sr. depois de passar algumas horas dentro do contexto formal é difícil recuperar meus vícios de linguagem do cotidiano tentarei ser mais informal.

Bom, o desempenho dos senhores no primeiro dia me deixou preocupada pois o nosso comitê estava sem foco, com muitas informações sem resposta, muitos países importantes para o andamento do debate permaneceram calados, mas ao final do dia o quadro de nervosismo inicial foi sendo superado e consegui ver em muitos a vontade de debater exaustivamente o assunto, porém com o curto tempo de sessão isso não foi possível. Outro ponto ao qual os sr.s demoram a se desapegar um pouco foi a questão da duvida, como alunos tiramos nossas duvidas com nossos mestres e foi visivelmente difícil aos delegados procurarem-nos para sanar as suas duvidas.

Durante as sessões conseguimos ver que os Srs foram munidos de muitas informações e que apenas não sabiam como colocá-las em pauta, sentimos também o desconforto dos sr. com a linguagem usada dentro de um comitê. Mas alguns conseguiram ja ao final usá-la de forma excepcional(Adorei o momento que algum delegado puxou as palmas diplomáticas).Gostei de ver que dentro do comitê eram muitos os interessados em discutir e poucos desinteressados com a situação, o que normalmente é ao contrario muitos desinteressados e poucos interessados, mesmo se tratando de nota. Parabenizo de antemão os chefes de delegação que na maioria das delegações não monopolizaram o tempo de discurso o que normalmente acontece.

No segundo dia, as delegações estavam mais intimas com o tema e o comitê, ao parecer seguiram o conselho do Dire. Fabio e pensaram sobre as melhores diretrizes para as discussões. Munidos de novas informações e mais confiança buscaram ótimas soluções para o nosso tema central de discussão como a hidrocinética, a criação de parques de energia eólica e solar com forma de complemento e o financiamento por parte de cada pais. Quando começou a discussão sobre financiamentos fiquei contente ao ver que ninguém quis ou se propôs a DAR dinheiro o que é outro erro comum nas primeiras simulações e principalmente quando se fala em apoio ou financiamento, entenderam bem as suas políticas externas(polex).Sendo que durante o andamento dos debates alguns países se mostravam irredutíveis, como as delegadas do Reino Unido .Com relação a isso, estão de parabéns, seguiram muito bem as políticas externas de seus países, acredito terem havido pequenos problemas de entendimento em alguns momentos mas estes pelo empenho dos mesmos foi superado e acresceu muito ao nosso debate.

Peço desculpas aos senhores por tê-los prendido minutos a mais que em outros comitês, mas acreditamos que era necessário esse tempo; acredito que vocês se sentiram um pouco oprimidos ou ate acuados pela mesa em alguns momentos, mas esse é o papel dela, nós ainda, em suma, 'pegamos leve" pois não tinham nenhum contato com um projeto desse tipo e precisamos para melhor desenvoltura dos senhores sermos mais incisivos. Gostaria de esclarecer-lhes que a mesa normalmente não interrompe as sessões para ajudar os delegados com relação aos seus discursos, sempre a um grupo de staff's que sanam duvidas mas nada mais que isso. Devem ter se dado conta que como mesa devemos assumir uma postura mais seria e tomar atitudes arbitrárias como corrigir delegados, eu não gosto de fazer isso, mas faz parte, espero que ninguém tenha se sentido lesado com os puxões de orelha da mesa.

Fico feliz ao poder citar a excelência que nosso comitê alcançou, fazendo frente a outros comitês. Espero que tenham gostado muito de tudo, e que tenham entendido muito mais sobre o que ocorre em órgãos internacionais.

Também me desculpo se em algum momento ignorei os senhores ou coisas do tipo, como mesa, temos muito a ver e só um par de olhos. Espero que durante os debates não moderados, tenham se sentido mais próximos de nos, estávamos lá por vocês e pelo projeto que é pra vocês então reduntantemente estávamos lá duas vezes por vocês.

Quando o Prof. Charles junto com o Prof.Luiz instituíram a crise senti dó dos delegados do Brasil, EUA e China, em suas faces ficou estampado o desespero. Eu estava com vontade de rir sobre o ocorrido e ajudá-los ao mesmo tempo. Como NUNCA tinha sido mesa ou melhor diretora, foi muito difícil pra mim não intervir mais no comitê, se dependesse de mim, eu teria cochichado tudo nos ouvidos de cada um. Não sou tão experiente como os outros diretores que escrevem pro blog, que participam deste projeto desde a nona. O primeiro contato que tive com as simulações foi no falecido MundoLato, simulação realizada pela escola para o ensino médio. Em meu comitê diferente do de vocês, haviam alunos que ja haviam simulado antes, então eles já sabiam como lhe dar com as regras e com os debates. Muito parecido com o acontecido com outros diretores, minha participação passou batida, mas a partir disso me dei conta do futuro promissor o qual me envolve nessa área. E ano passado junto com os que aqui também postam, embarcamos na jornada de ir simular no Rio de Janeiro, no reconhecido MIRIN .Lá, é muito comum, é até, rotineiro participar de simulações. Ao chegarmos na PUC-Rio um mundo de novidades de abriu para nos. Parecíamos crianças em uma bomboniere. Todos super empolgados ao mundo de experiências que seriamos apresentados. Durante os longos 5 dias de simulação, nossa postura com relação a muitas coisas mudaram. E acredito que após o LatoSim o dos senhores também tenha evoluído.

E em apoio a delegação do Paraguai e Congo que se sentiram deslocados muitas vezes no comitê, conto lhes minha triste e comovente historia sobre escolha de paises, em minha primeira simulação fui a India em um comitê sobre Favelização e Periferias, ou seja, não podia falar sobre muita coisa sem ser atacada e pra terminar meu trauma,minha delegação não entrava em consenso sobre o posicionamento dentro do comitê. No final do MundoLato me dei conta que eu tinha potencial para mais. E ano passado fui Camarões, pais que então eu nao sabia nem onde ficava dentro da África. Meu comite no Mirin era recomendatório, ou seja, gastariamos labia a-toa , pois no final os outros comites poderiam ou não fazer o que pedimos. Meu Comitê era o ECOSOC- sobre Pirataria na somalia, acreditem ao final do terceiro dia eu queria explodir aquele local. Contudo fui destaque do meu comitê e amei ter ido.

Então, aos delegados que não foram destaque ou que por algum motivo nao se sentiram comodos em debater durante as sessões,não se desesperem, o começo é muito difícil. Espero ter sid útil durante todo o debate e ter compartilhado uma pouco desse amor e carinho que temos pelas simulações.

Comentário inoportuno referente as menina, consegui ver como muitas de vocês ficaram “babando” pelo nosso staff José Pedro. E muitos não ficaram entimidados com o Fabio. Nenhum deles dois mordiam, eu acho.

Espero que os Senhores tenham amado e que se proponham a dar continuidade a este maravilhoso projeto que a escola desenvolve em conjunto com o corpo docente. Como sabem, ano que vem não estaremos na escola, mas de antemão me disponibilizo a ajuda-los quando o tema for simulações e discursos. Me sigam no twitter @danii_leeon, no face Daniela León :D e se quiserem podem me parar na hora da saida para conversar, eu normalmente levo outro ser nas costas rosa o qual genericamente chamam de mochila.

Boa Noite a Todos tentarei disponibilizar o Projeto de Resolução final dos senhores na segunda.

*----* Adorei ter sido a mesa diretora nesse comitê parabéns a todos vocês que lutaram com unhas e dentes para manter o bom andamento do comitê.


Elogios, declarações de amor e expectativas - Comitê 1

Bom, gente. Vou explodir a formalidade agora, e vai ser uma explosão atômica :P
Queria MUITO ter tido essa conversa mais informal com vocês lá no comitê, depois da votação do projeto, mas tavam pra nos expulsar da sala pq tinham que organizar tudo pra olimpíada de física e tal (eca). Ainda fiquei com raiva quando saí do comitê e vi que tinham outros comitês ainda dentro das salas, quase que saio correndo e peço pra todo mundo voltar, asuhasuahushasas.
Mas pois é, gente, vou ter que falar tudo por aqui. Primeiro, eu queria elogiar o comitê no geral. Sendo beeeem sincero agora, eu fiquei meio preocupado no primeiro dia... Mas graças a vocês o segundo dia foi incrível e consequentemente o desempenho geral do comitê também. Vocês estão 100% de parabéns, mostraram a que vieram e falaram ''pega, otário'' por eu ter ficado preocupado no primeiro dia. Infelizmente, não deu pra votar o projeto de resolução da forma que realmente se deve votar (de novo por causa do tempo), mas... o que eu espero é que essa não seja a última simulação de vocês. Eu sei que pra alguns o LATOSIM é um saco. Muitos odeiam, acham inútil, blá, blá, blá, e eu respeito. Ok, respeito, mas acho um absurdo, vai entender isso :P aushahsuahusahs
A verdade é que eu sou completamente apaixonado por esse projeto (<3) Na nona série eu saí do meu comitê com meus olhos brilhando e pensando que eu queria muito fazer aquilo de novo. Na minha época (expressão de velho), nós tínhamos o MUNDOLATO, que era a simulação pro primeiro, segundo e terceiro ano, então eu sabia que eu ainda ia ter várias chances, tranquilo. Infelizmente o MUNDOLATO não aconteceu ano passado, e acredito que não vai acontecer esse ano de novo, isso é decisão da direção, então não sei dizer se algum dia ele vai voltar a acontecer ou não :l
Mas continuando, no meu primeiro ano, além do MUNDOLATO, me chamaram pra ser apoio no LATOSIM, e não tinha como eu ter ficado mais feliz :B Só pra avisar, na nona série eu não fui escolhido como destaque do meu comitê pela agência (até hoje acho um absurdo quem escolheram como destaques, mas deixa quieto, asuhaushauhsuahs), nem mesmo era chefe de delegação, ou tinha uma trajetória escolar que fizesse eu me destacar muito. Só digo isso pros senhores não se deixarem abater. Se os senhores gostaram do projeto e querem participar de novo, corram atrás, falem com os professores, ou comigo, se me virem na hora da entrada, se não virem podem mandar e-mail, falar no facebook, no twitter, no msn, o que for, o que eu mais quero é que vcs toquem esse projeto pra frente, já que ano que vem provavelmente eu não estarei mais lá pra acompanhar : (
Mais uma coisa, algumas pessoas falam muito bem, têm a facilidade de ir lá na frente e envolver todo mundo, demonstram muita segurança, etc e tal. Mas isso não é tudo, não é nem a parte mais importante... Acredito que o principal de um delegado, e ainda mais de um apoio ou mesa, é a dedicação e o interesse pelo projeto. E desde o ano passado, quando fui mesa pela primeira vez, eu venho tentando perceber quem seriam esses alunos que tem uma maior dedicação e interesse, pra ficar de olho neles (todos me achando um maníaco psicopata agora).
Talvez alguns tenham ficado com a impressão que não, mas eu prestei muita atenção nos discursos de vocês. Ficar na mesa é uma loucura (aí vcs pensam ''mas é só bater o martelinho o0'' e eu digo que não é meeesmo D: daqui a um tempo, alguns de vcs também vão ser mesa e vão concordar comigo :B), mas eu tive esse cuidado de prestar atenção no que os senhores falavam. Tenho em mente muitos nomes que acho que são bons candidatos pra ajudar nos próximos LATOSIM'S e ficaria muito feliz se essas pessoas demonstrassem interesse em participar de novo.
O que eu estou querendo dizer aqui é que essa simulação vai ser apenas a primeira de vários de vocês. Todo ano surgem vááários interessados em ajudar, mas infelizmente nem todos são escolhidos : x Mesmo assim ninguém deve desanimar.
Não sei se vcs perceberam que eu usava 3 broches no meu terno durante todas as sessões (as meninas devem ter percebido, e devem ter achado cafona e ridículo e mais um monte de coisa, asuhaushuahsuhas). Não era estética, aqueles broches têm um significado importante pra mim. Um era o símbolo do Lato Sensu, e pra mim representa os 4 latosim's e o mundolato dos quais eu participei, e que me proporcionaram lembranças que eu vou guardar pro resto da vida. E podem ter certeza que vocês e o nosso comitê (o comitê com o tema mais legal que eu já vi em todos os latosim's, falo mesmo, os invejosos que taquem pedras se quiserem :PPP) são parte grande dessas lembranças xD O segundo era o símbolo do Mirin, e agora vou abrir um grande parêntesis na explicação dos broches.
Simulações, ou modelos, que é o nome mais popular por aí, não são algo inventado pelo Lato Sensu, na verdade é invenção de Harvard, e surgiu na década de 20!!! Há diveeeersas simulações espalhadas pelo Brasil inteiro, se concentrando no eixo rio-são paulo. O Mirin é apenas uma dessas e ano passado eu e vários amigos decidimos tentar ir simular lá, falamos com a coordenação e tivemos todo o apoio possível.
E nós fomos xD Me perguntaram durante um debate não moderado se era verdade que eu havia ido pra uma simulação de 5 dias e tal. E sim, é verdade! O Mirin dura 5 dias, e nós ficávamos por volta de 12 horas todo dia na puc-rio (onde ocorre o evento). É claro, havia intervalos, almoço, e até algumas festas (muuuito boas por sinal :B). Mas o grosso era de simulações, cheguei até a comentar com um delegado que durante minha crise do Mirin fiquei umas 5 horas preso no comitê (sem poder sair nem entrar), só pra vocês terem uma noção :P Lá no Rio fomos muito bem recebidos, todo mundo achava muito legal nós sermos de Manaus e termos ido de tão longe pra ir lá simular. E foi interessante ver como o latosim é uma simulação muito bem organizada, que realmente está a altura das lá de fora. O único problema seria o tempo, que nos impede de discutir temas mais complexos e talvez mais interessantes, mas é fácil de entender porque não dá pra fazer um latosim de 5 dias...
Outra coisa que eu queria falar é que a delegação manauara tocou o terror lá, falo meeeesmo [2], asuhaushaushuha. Durante o jovem diplomata, um quiz pra qual cada comitê devia indicar 6 pessoas, praticamente todos da nossa delegação foram escolhidos, mostrando que passávamos uma boa impressão pros delegados de lá. Sem contar que eu e a minha dupla no comitê (uma tal de Isabelle, uma menina à toa aí que estava dirigindo o comitê 2) recebemos uma menção honrosa dos nossos diretores (3 delegações por comitê recebiam menções honrosas), dando ainda mais reconhecimento ao nosso trabalho.Toda essa ladainha é para passar uma lição aos senhores: Todos vocês têm potencial. NINGUÉM, seja do Rio, São Paulo, Harvard ou Marte é melhor que vocês, vocês só precisam estudar, se esforçar e podem ir tão longe nessa brincadeira (ou não tão brincadeira assim) quanto quiserem.
Voltando aos broches, o último era o símbolo da ONU, e é o único que representa algo que eu não alcancei. Há um modelo oficial promovido pelas Nações Unidas, e é considerado o mais longe que você pode chegar simulando. Eu não pretendo encerrar essa minha ''carreira'' por aqui (há simulações de ensino superior em várias cidades, incluindo a oficial da ONU) e quem sabe um dia eu chego lá :B Além do mais, há a carreira de diplomata por aí... Por enquanto não pretendo seguir esse caminho, mas quem sabe o que o futuro pode nos reservar? Aposto que se vocês se informarem sobre essa carreira, que é absolutamente fantástica, muitos ficarão tentados a seguí-la. E modelos são excelente ensaios pra isso, diplomatas já deram declarações afirmando que modelaram quando jovens e que tudo o que se passa dentro da cabeça (e dos nervos!) de um modeleiro não é tão diferente assim do que os diplomatas no Conselho de Segurança ou em qualquer outro órgão sentem. Nós esperamos que esse latosim tenha servido como uma porta para um mundo novo e no qual, por mim, todos mergulhariam de cabeça. Mas como sei que não é essa a vontade de todos, espero ansiosamente para conhecer melhor aqueles que querem se juntar a mim nesse mergulho, quem sabe a gente não tem a oportunidade de se encontrar de novo por aí? xD
Dito tudo isso, gostaria de lembrar que em breve vou organizar, passar a limpo e postar aqui no blog os projetos de resolução da crise e do comitê, pois talvez alguns dos senhores desejem ver e guardar esses documentos. Além disso, tenho mais uma coisa a dizer: na minha época (expressão de velho de novo), os diretores criavam uma comunidade no Orkut e alguns delegados iam lá, falavam sobre suas impressões, elogiavam, criticavam, etc e tal. Eu (como sempre fui meio problemático com isso...) passava horas lá, aperriando meus diretores e puxando assunto, asuhashaushuas. Mas hoje, pra quase todo mundo Orkut é um lixo, já não serve mais e tudo isso. Então, eu estou pensando em criar uma página do latosim no facebook na qual nós possamos nos conversar, manter contato e nos conhecer melhor, pois dois dias é muito pouco :l Há interesse dos senhores nessa página? Eu aguardo os contatos, é pra falar mesmo, hein? :P Podem procurar Lucas Arnaud no orkut (sou velho, ainda tenho...) ou no facebook, @lucas_arnaud no twitter e lucasarnaud_@hotmail.com no msn. Podem adicionar, seguir e todo o resto a vontade, nada de ter vergonha :P É sempre bom uma apresentaçãozinha antes, pois é muito difícil lembrar de todo mundo : x É só falar o país que eu provavelmente vou lembrar xD
Peço desculpas se fui muito pentelho (ainda to sendo na verdade) ou por qualquer outra atitude minha que não tenha agradado aos senhores. Esperem pelo post com os projetos de resolução. Tentarei postá-los aqui o mais breve possível. Para encerrar este post enorme, só tenho mais uma coisa a dizer: Algumas questão ou moção? Não havendo...

Comitê 3: Noticia de Crise

Diante dos problemas já reconhecidos pelo governo chinês provocados pela construção da Usina Hidroelétrica de Três Gargantas, a Republica Popular da China afirmou lamentar o projeto brasileiro da Usina de Belo Monte e propôs sanções econômicas ao governo brasileiro, se houver insistência nesse projeto. Os EUA não apenas apoiou, mas já deixou de prontidão destacamentos militares para “proteger a região a devastação ambiental e, principalmente, humana” – como explicou Hillary Clinton.

O governo brasileiro lamenta o que chamou de “ manifestações extremas e desproporcionais, que em nada cooperam para o bom relacionamento das nações”, apoiando incodicionalmente pelos demais membros do BRICS. “ Tememos que a atitude dos EUA resulte numa política de intervenções e provoque um monopólio norte-americano dos recursos hídricos, já que há indícios dessa política direcionada ao congo.

A União Europeia pede moderação e calma, lembrando que a questão dos recursos hídricos atinge todas as nações do globo, e não pode ser resolvida de maneira unilateral e sem considerar os interesses da comunidade internacional.

Nesse quadro de repercussões, os países representados no debate sobre hidroelétricas ficaram sob a responsabilidade de equacionar a questão e evitar repercusoes criticas que possam ser tomadas. A comunidade internacional aguarda com ansiedade e expectativa os resultados das discussões nesse comitê.

Esta foi a crise vinculada pelo Excelentíssimo Prof. Charles nos ultimos instantes de nossa sessão de sábado.



COMITÊ 2 - agradecimentos *-*

Olá, queridíssimos delegados!
Gostaria novamente de agradecer o esforço e a brilhante participação dos senhores no Lato Sim 2011! O comitê foi muito bem, estavam muito bem preparados, e, como eu disse, foi uma honra, e estou orgulhosíssima de tê-los dirigido.
Gente, essa foi só a primeira. Para aqueles que se identificaram com o projeto, mostrem dedicação e empenho, que, com certeza, os senhores receberão novas oportunidades. Não parem por aqui, esse foi só o começo! Continuem simulando, assim, descobrirão quanto as discussões das Nações Unidas são importantes, como funciona a interação entre países e porque certos conflitos não encontram solução. Os senhores têm meu e-mail, e caso queiram informações sobre as simulações em geral, fiquem a vontade para me procurar.
Nosso tempo no Lato Sim, infelizmente, é muito curto. As votações do projeto de resolução são feitas muito rapidamente, sem que as prerrogativas sejam devidamente seguidas. Por isso, para futuras simulações, deem atenção especial a essa parte.
Falando nisso, vou postar aqui, mais tarde, o nosso projeto de resolução, para que os senhores possam tê-lo em mãos.

Simular é uma arte, senhores. Deem continuidade ao nosso projeto.

Obrigada,

Isabelle Queiroz.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Comitê 4

Senhores, gostaria de parabenizá-los pelo excelente debate proporcionado pelo comitê, tivemos a apresentação de documentos muito bons, embora ainda existam alguns que deverão sofrer algumas modificações.Gostaria também que os senhores se focassem nos pontos da Agenda de Discussões e debatam sobre as fontes de energia, a VIABILIDADE de cada uma, seus pró e contras. Além disso elaborei um breve resumo sobre o posicionamento de cada delegação:



1) Arábia Saudita: Esta nação se mostra relutante à utilização de fontes alternativas de energia, já que se encontra na posição de maior produtor de combustíveis fósseis a nível mundial. Com a dependência econônica dos combustíveis fósseis, a Arábia Saudita encontra-se numa posição difícil e por isso busca soluções para esse impasse econômico em fontes renováveis como a eólica e a solar.



2) África do Sul: Atualmente o país se encontra na décima quarta posição no ranking dos maiores poluidores, já que passa por um processo de industrialização muito rápida. Sua principal fonte energética é o carvão mineral e possui pesquisas nas áreas de energia nuclear e de biomassa a partir do óleo de palma.



3) Brasil: Encontra-se na posição de maior pesquisador na área de biomassa ( cana-de açúcar), além de ter pesquisas na área nuclear e de hidroeletricidade, embora possua todo este prestígio na área ambiental, não se livra de duras críticas, já que emite grande quantidade de dióxido de carbono na atmosfera.



4) Índia: Como país entre os maiores poluidores do mundo a Índia se preocupa com pesquisa para energia renovável. Suas apostas estão na energia solar, na energia eólica ena energia proveniente da biomassa. Além disso ocorre a preocupação social, uma vez que possui uma população muito grande com problemas sociais gritantes.


5) China: O país vive um grande paradoxo: de um lado é o país que mais polui e de outro é o país que masi investe na energia alternativa, sendo as áreas mais visadas pelo governo chinês são a eólica e a solar, sendo a maior produtora deste segundo tipo de energia.


6)Estados Unidos: Tem enorme dependência do petróleo e de seus derivados, diminuir as emissões de carbono seria uma tarefa muito difícil. Para esse feito o país aposta nas energias nuclear, solar e eólica. E por possuir um dos maiores PIB's do mundo está ativo na pesquisa na área ambiental.


7)Alemanha: O país por muito tempo esteve no topo do ranking de desenvolvimento de energias renováveis, fica disposta a fornecer meios que ajudem nas pesquisas para energias alternativas, dando destaque para a energia solar, nuclear e eólica.


8)Rússia: O país por deter grande território, realiza pesquisas na área de biomassa, eólica, solar, dentre outras. o principal problema encontra-se na escassez de recursos para a pesquisa para tantas fontes alternativas de energia.


9)Reino Unido: O país baseia-se na produção energética a partir do carvão e por isso é um dos grandes poluidores da atualidade. O país prioriza pesquisas sobre energia eólica, energia solar e a maremotriz.


10)Austrália: É um país que pretende até 2020 reduzir suas emissões de carbono, chegando à marca de 20% proveniente de energias renováveis. Austrália é o país que possui boas condiçõés para energia solar e eólica e por isso são as mais financiadas por seu governo.

Impressões, recomendações e expectativas - Comitê 1

Senhores, primeiramente gostaria de parabenizá-los pelo desempenho de hoje. As dificuldades enfrentadas pelos senhores são naturais levando em conta que é sua primeira simulação: perda de foco, girar em torno dos mesmos assuntos, dificuldade em apresentar propostas concretas. Mas o importante é que os senhores se propuseram a participar, debateram e venceram o nervosismo. Porém, amanhã é o segundo dia, e espera-se muito dos senhores, acredito que as sessões de hoje foram suficientes para romper o nervosismo e o estranhamento quanto à estrutura e às regras do debate.
Esperamos que amanhã os senhores venham para a sessão com gana de discutir intensamente, de elaborar propostas e de realmente buscar resolver as questões do comitê da melhor forma possível.
Amanhã nosso comitê chega ao fim e acredito que todos desejam que um projeto de resolução seja elaborado e sintetize todas as propostas apresentadas pelos senhores (peço que leiam a parte relativa ao projeto de resolução no guia de regras pra entender melhor como procederá a elaboração do mesmo). Apesar desse desejo, afirmo aos senhores que se a mesa sentir que as propostas ainda não estão maduras o suficiente e que ainda há muitos assuntos em aberto, esta procederá com o debate até o fim, sem a votação do projeto.
Contudo, tenho boas expectativas pra amanhã e acredito que será um dia imensamente produtivo e do qual todos nós saíremos com sensação de dever cumprido. Até amanhã, senhores delegados!

Comitê 2

Olá queridíssimos delegados,
Primeiramente, gostaria de parabenizá-los pelo debate de hoje; tivemos discussões pertinentes e elaboramos vários documentos de trabalho. O nível de conteúdo das discussões foram sempre altos e os senhores possuiam informações e argumentos muito bem embasados.
Mas, nem tudo são flores. As propostas que recebemos hoje estavam boas, mas precisam ser melhoradas. Para que se firme um acordo entre países, é preciso ter cláusulas bem específicas e direcionadas. Por exemplo, os senhores não podem apenas dizer que investirão em energias renováveis; devem dizer o quanto investirão (numericamente falando) e qual recurso renovável em especial será utilizado.
Amanhã a discussão caminhará para um importante final: o projeto de resolução.
Não é obrigatório que os comitês consigam formular um, mas ele deve ser o objetivo dos delegados, é para chegar a ele que os senhores se esforçaram tanto.
Os senhores podem propor:
-criação de órgãos internacionais
-estabelecimento de metas comuns aos países do quorum (todos ou apenas um grupo) para redução ou aumento da utilização de algum tipo de energia (é importante também estabelecer prazos para esse tipo de medida, geralmente em anos)
-estabelecer parcerias entre os países em prol de um bem comum
-Criação de fundos internacionais para desenvolvimento de atividades científicas, como pesquisas, etc.
-convocação de futuras assembléias para discutir novamente determinados assuntos.
Está nas mãos dos senhores; existem inúmeras maneiras, além das por mim expostas, de resolver os problemas do nosso comitê, basta, apenas, que os senhores se esforcem.
Pensem no que os seus países tem a oferecer e exponham amanhã durante as discussões.
Vamos lá, amanhã é o grande dia. O mundo conta com os senhores!

Comitê 2 - links de última hora

Ainda é tempo de buscar novas informações!
Aqui vão alguns links importantes:

http://glaucocortez.com/2009/10/09/producao-de-energias-renovaveis-cresce-nos-principais-paises-do-mundo-energia-solar-fotovoltaica-cresce-70-em-um-ano/

http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/qual-gravidade-vazamento-petroleo-golfo-mexico

http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,principais-vazamentos-de-petroleo-no-mundo-e-nos-estados-unidos,545094,0.htm

Até breve!

O grande dia.

O grande dia chegou. Hoje os senhores porão em prática tudo que aprenderam durante as últimas semanas. Espero que o blog e o guia de regras tenham dado um bom direcionamento e que o nível do debate seja surpreendente. Os senhores já demonstraram competência e interesse, provam-se de confiança e discursem o mais seguramente possível; é fácil quando dominamos o assunto.
Lembre-se de que diretores de mesa, auxilares, conselheiros e professores estarão a postos para sanar qualquer dúvida que os senhores venham a ter -perfeitamente comum por ser a primeira simulação.
Esforcem-se durante as sessões, fiquem atentos, cada detalhe dito é importante. Atentem para as regras e prerrogativas do comitê. Seguindo isso, os senhores verão que tudo dará certo e as discussões serão interessantíssimas.

Política externa de cada país - Resumo

Bom dia, senhores delegados. A mesa do comitê 1 (Eu, Laura Nascimento e Carolina Tavares) decidiu provar que além de soberana e onipresente, é imune ao sono (ou quase isso)! Nos reunimos e em conjunto elaboramos um resumo da política externa de cada delegação em relação ao tema do comitê. Esperamos que os senhores façam bom proveito e entendam que devem se posicionar de acordo com a política externa dos seus países, não deixando sob hipótese alguma que motivos pessoais os levem a contrariar esta.

Estados Unidos: Os EUA têm 109 reatores funcionando. Desde o acidente de Three Miles Island, em 1979, a expansão nuclear sofreu um revés, porém no país existem três depósitos lotados de lixo radioativo. A preocupação com a segurança das usinas é constante por parte do governo.
Os Estados Unidos não aprovam a continuidade de programas nucleares para fins bélicos em outros países. Desde a era Bush, os EUA vêm declarando publicamente o repúdio a testes nucleares e ao uso e enriquecimento de urânio que não visem apenas a fins pacíficos.
O principal alvo de críticas estadunidenses é o projeto nuclear iraniano, que, segundo o governo norte americano, pode colocar grande parte da população mundial em risco. Tal argumento é baseado no fato do Irã não ser signatário do protocolo adicional, que prevê inspeções mais rígidas às instalações nucleares dos países que tem programas de enriquecimento de urânio.
Como forma de coibir o programa nuclear iraniano, os EUA defendem a imposição de sanções ao país. Consoante com a posição norte americana, o Conselho de Segurança já aprovou diversas sanções ao Irã.
Além de defender a não-proliferação em outros países, os EUA assinaram o START, tratado bilaterial com a Rússia, que prevê a redução mútua dos arsenais dos dois países.

França: A Fança é o maior produtor de energia nuclear por habitante do planeta. Atualmente, o país possui 59 reatores em 19 usinas nucleares, que respondem por mais de 75% da eletricidade utilizada pelos franceses. A tecnologia francesa é bastante avançada, permitindo até mesmo a reutilização de lixo nucelar prara gerar mais energia.
O presidente Nicolas Sarkozy já anunciou projetos para redução do arsenal nuclear francês, o que leva o país a buscar a não-proliferação nuclear para fins bélicos e o aprimoramento dos mecanismos para gerar mais confiança entre as partes do TNP, sob um sistema de segurança e responsabilidade.

Japão:
O Japão é carente em recursos naturais: não tem grandes rios, bacias petrolíferas ou grandes extensões territoriais para cultivo. Por isso, tem de importar petróleo, gás e carvão pra suprir suas necessidades energéticas. Visando reduzir os gastos com importação e as emissões de gases estufa (o pais é signatário do Protocolo de Kyoto) iniciou grandes investimentos em energia nuclear. Possui 54 usinas nucleares em operação e 8 em construção. É o terceiro maior produtor, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da França. A energia nuclear corresponde a 29% da sua matriz energética.

Porém, após o terremoto de março deste ano o Japão está revendo sua política energética. O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, disse que a energia nuclear continuará exercendo papel significativo na matriz energética do país, mas fontes de energia renováveis, como a eólica e a solar, serão mais incentivadas.
A população japonesa no geral apóia a redução da dependência do país em relação à energia nuclear. O país ainda guarda terríveis lembranças do bombardeio de Hiroshima e Nagazaki na Segunda Guerra Mundial e após os vazamentos em Fukushima a população saiu às ruas para protestar e pedir ao governo por mudanças.

Rússia: A Federação Russa costuma alinhar sua política externa quanto ao desarmamento nuclear com a dos Estados Unidos, o que pode ser observado com a recente ratificação do START 3.
O governo russo não só condena o uso de armas nucleares pelos governos como também se preocupa com o acesso destas por parte de grupos terroristas. O governo russo vem investindo na chamada reciclagem nuclear, aproveitando dejetos nucleares de outros paÌses na geração de energia nuclear do próprio país.
Atualmente, a Federação Russa tem 10 usinas nucleares em funcionamento, o estado de conservação destas usinas é considerado precário. Essa situação não é nova, o maior desastre nuclear da história, Chernobyl, aconteceu na ex-União Soviética. Os problemas de manutenação são crônicos, porém projetos de extensão e modernização estão sendo feitos.
A Rússia cumpre todos os requisitos do TNP, recebendo vistorias da AIEA. Defende também a adesão de todos os países ao Protocolo Adicional.

Irã: Os Estados Unidos e as demais potências ocidentais acusam o Irã de utilizar a tecnologia de enriquecimento de urânio com a intenção de fabricar armas nucleares, embora o país garanta que sua atividade tenha fins pacíficos. A nação é grande produtora de petróleo, mas seu governo arfirma querer diversificar as fontes de energia. Após a eleição de Mahmoud Ahmadinead, em 2005, os atritos se acirraram. Diante da negativa do Irã de paralisar o programa nuclear, a ONU aprova - em dezembro de 2006, março de 2007 e março de 2008 - sanções cada vez mais duras contra o país. Nas três ocasiões, a resposta de Ahmadinejad foi ignorar as ameaças e anunciar que não haveria recuo nas atividades nucleares. Um fato inesperado, em dezembro de 2007, dá força à posiçào iraniana. Vem a público um relatório das agências de inteligência dos EUA, segundo o qual o Irã suspendeu seu programa de armas nucleares em 2003. Em 2008, Alemanha e os cinco membros do Conselho de Segurança da ONU oferecerem ajuda econômica e o fim das sanções em troca da paralisação das atividades nucleares no país. O Irã responde de forma evasiva à proposta, e não recua em sua posição. Em novembro de 2009, a AIEA aprova resolução contra o programa nuclear iraniano. Sem se abalar com a decisào, o país anuncia que planeja construir 10 novas usinas de enriquecimento de urânio. Atualmente, muito se fala do acordo entre Brasil, Irã e Turquia.

Alemanha: A Alemanha tem mais de 26% de energia nuclear atualmente, mas está parando de investir na construção de novas usinas, apesar de investimentos em melhorias das existentes. O acidente do reator de Fukushima no Japão provocou uma abrupta mudança de sentido nos planos da chanceler Angela Merkel quanto a utilização de energia nuclear no país. A sociedade civil e o partido de oposição pressionavam o governo para que se interrompesse o programa nuclear alemão, mas e Alemanha continuava a investigar em tencnologia nuclear, classificada por Merkel como ''de ponta''. Porém, após o acidente de Fukushima, a política de Merkel está sendo revista, houve a suspensão por três mesos do plano que previa aumento no número de usinas e as mais antigas (anteriores a 1980) serão desativadas. Além disso, a chanceler preveu um aumento nos investimentos alemães em fontes de energia renováveis.

Brasil:
O Brasil apresenta grandes reservas de minerais radioativos, como o urânio. O programa nuclear brasileiro utilizou inicialmente tecnologia americana (Angra I) e depois tecnologia alemã (Angra II). A energia nuclear corresponde por aproximadamente 1% da matriz energética brasileira, que é extremamente diversificada, sendo modelo mundial pela grande utilização de fontes renováveis. Porém, o governo brasileiro vem demonstrando interesse em expandir a participação da energia nuclear na matriz energética do país com a construção de Angra III.
O programa nuclear brasileiro sofre grandes críticas porque a energia nuclear, por ser mais cara e de certa forma menos segura, é mais utilizada em países com pouca disponibilidade de recursos naturais, como o Japão. Ambientalistas defendem que o Brasil deveria focar seus esforços na produção de energia por fontes renováveis, como os biocombustíveis. Além disso, há a preocupação de que no caso de vazamento de resíduos de usinas brasileiras, a riquíssima biodiverdade do país seria colocada em risco. Por fim, também há certa desconfiança internacional em relação ao programa nuclear brasileiro pelo fato do país não ter assinado o Protocolo Adicional do TNP, ao qual considera uma violação de sua soberania, e por se alinhar ao Irã, que também não assina o protocolo, quanto a essa questão.


Coreia do Norte: Devido a questãoes históricas, ao desrespeito ao direito internacional e aos arroubos militares do ditador King Jong-Il, a Coreia do Norte é vista com desconfiança pelos países vizinhos (Coreia do Sul, Japão e taiwan) - que se veem forçados a iniciar uma corrida armamentista naquela região da Ásia - e pelo resto da comunidade internacional. A Coreia do Norte
iniciou seu programa nuclear ainda nos anos 60, construindo um pequeno reator para pesquisas. Em 2003, a Coreia abandonou o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares. O país realizou seu primeiro teste nuclear em 9 de outubro de 2006 e o segundo no dia 25 de maio de 2009. Há negociações em curso para fazer o país abrir mão de seu arsenal nuclear, porém isso continua sendo um grande desafio para a comunidade internacional. Atualmente, os testes e lançamentos de mísseis a longo alcance, a relação com o Irã e sua aliança com a China geram polêmica.

China: A China defende ativamente o TNP, participando das conferências e fóruns de desarmamento nuclear e defende a destruição deste tipo de artefato.
Porém, não abre mão de seu poderio nuclear enquanto os outros detentores deste tipo de tecnologia não o fizerem, pois tais recursos são destinados exclusivamente à defesa de sua população e de seu território. Dessa forma, a postura adotada inicialmente é a de cooperação com as delegações e os organismos internacionais presentes na reunião, a fim de encorajar os demais estados a uma maior participação e redução/desativação das ogivas nucleares existentes, principalmente nos EUA. O país adota medidas pesadas contra estados que recusarem agir de acordo com o que for estipulado na assembleia e com o que já foi acordado, procurando reduzir e impedir sua influência por meio de alianças e sanções. Trabalha também para o controle e prevenção do desvio de material nuclear para zonas e países não-nuclearizados e, principalmente, para o desvio de armamento nuclear pra agentes terroristas.
A China tem 13 usinas em operação, produzindo cerca de 11 GW, o que atende a menos de dois por cento das suas necessidades. A china investe na segurança de suas usinas.

Reino Unido: A produção de energia nuclear no Reino Unido começou ainda na década de 50.
A Inglaterra possui 19 reatores nucleares em operação, produzindo cerca de 13,5% da energia do país.
As pesquisas de opinião na Inglaterra são favoráveis à energia nuclear (65% a favor). Segundo John Hutton, ministro da economia inglês, a energia nuclear ''deve ter um papel no futuro energético do país, ao lado de outras fontes energéticas de baixas emissões de dióxido de carbono''. Um acordo firmado com a Índia em 2010 previa a cooperação nuclear entre os dois países, já que a Inglaterra pretende construir uma nova geração de usinas nucleares. Assim como os outros países nucleares, a Inglaterra afirma ter compromisso com a não-proliferação, mas mantém arsenal nuclear prório, que diz utilizar somente em caso de necessidade de defesa de seu território e população.

Metodologia de testes de resistência das usinas nucleares

Leia que quiser: http://www.ecodebate.com.br/2011/05/09/metodologia-dos-testes-de-resistencia-das-usinas-nucleares-divide-a-europa/

Os testes de segurança nuclear dividem a Europa – A França, o Reino Unido e a Alemanha não querem ampliar os testes das usinas para as ações terroristas.
Essas nações acreditam que não é possível simular uma resistência a um fingido ataque terrorista. Defendem que sejam feitos testes de resistência a desastres naturais e falhas de funcionamento da usina.

Algumas horas e seus diretores ainda estão acordados. Até

START 3 - RÚSSIA E EUA - COMITÊ 1

Medvedev ratifica Tratado START-3, mas deixa recados INTERNACIONAL
28/01/11, 11:43
OJE/Lusa
O Presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, anunciou hoje ter assinado o documento ratificativo do Tratado de Redução de Armamentos Estratégicos (START-3), mas deixou alguns recados à NATO e aos EUA,.

"Hoje, eu assinei o documento ratificativo do Tratado START", declarou numa reunião do Conselho de Segurança da Rússia.
O tratado entrará em vigor depois da troca de documentos ratificativos entre os ministros dos Negócios Estrangeiros dos dois países, que terá lugar em Munique no início de Fevereiro, disse.
Medvedev sublinhou que a Rússia continuará a ocupar-se do sistema de defesa antimíssil europeu e que tomará decisões dependentemente da reacção da NATO às suas propostas.
"Os norte-americanos percorreram o seu caminho, nós também o fizemos. A Duma Estatal e o Conselho da Federação analisaram o respectivo documento. Foram feitas algumas observações em grande parte equivalentes àquelas que foram feitas pelo parlamento norte-americano, simétricas, que correspondem aos receios que existem nos nossos deputados em relação à forma como se interpretam os parágrafos do tratado", acrescentou.
Segundo os deputados russos, o tratado START estabelece de forma vinculativa a relação entre armas estratégicas ofensivas e defensivas. Além disso, Moscovo reserva a si o direito de, através de uma declaração especial, abandonar o acordo se o escudo de defesa antimíssil dos Estados Unidos puser em causa os interesses da Rússia.
Os EUA e a Rússia comprometem-se, segundo o START-3, a reduzir o arsenal de armas estratégicas ofensivas até 1550 ogivas nucleares e 800 portadores.
O acordo foi assinado pelos Presidentes russo e norte-americano, Dmitri Medvedev e Barack Obama, respectivamente, a 8 de Abril de 2010 em Praga.
No passado 22 de Dezembro, o documento recebeu luz verde do Senado norte-americano.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Comitê 3: Como funciona uma Hidrelétrica


As usina hidrelétrica (ou hidroelétricas) são sistemas que transformam a energia contida na correnteza dos rios, em energia cinA maior hidrelétrica do mundo é a Itaipu Binacional com capacidade de geração de 12.600 MW.

As hidrelétricas podem receber classificações ainda, de acordo com o tipo de queda ou o tipo de reservatório, mas o princípio de funcionamento é o mesmo: a água, armazenada em um reservatório (represa), passa pela turbina fazendo-a girar. A turbina por sua vez, está acoplada a um gerador que transforma a energia da turbina em energia elétrica.

Os principais componentes das usinas hidrelétricas, também são quase sempre os mesmos: a barreira, ou represa, onde fica armazenada a água que irá gerar a energia e é, na maioria das vezes, aproveitado para atividades de lazer pela população, assim como, é também o maior responsável pelo impacto ambiental de uma usina; o canal, por onde a água passa assim que a porta (ou comporta) de controle é aberta enviando água para o duto que a levará às turbinas; turbinas, geralmente do tipo “Francis” (com várias lâminas curvas em um disco que ao serem atingidas pela água, giram em torno de um eixo) e que fazem cerca de 90 rpm (rotações por minuto); geradores, eles possuem uma série de ímãs que produzem corrente elétrica; um transformador elevador, que aumenta atensão da corrente elétrica até um nível adequado à sua condução até os centros de consumo; fluxo de saída, (ou tubo de sucção) que conduz a água da turbina até a jusante do rio; e as linhas de transmissão, que distribuem a energia gerada.ética que irá movimentar uma turbina e, esta um gerador que, por fim, irá gerar energia elétrica.

A construção da usinas hidrelétricas se dá sempre em locais onde podem ser aproveitados os desníveis naturais dos cursos dos rios e deve-se ter uma vazão mínima para garantir a produtividade. De acordo com o potencial de geração de energia podemos classificar as hidrelétricas em: PCH’s, ou Pequenas Centrais Hidrelétricas, que operam em uma faixa de geração de 1 a 30 MW e com um reservatório de área inferior a 3km²; e GCH’s, ou Grandes Centrais Hidrelétricas, que opera

m com potências acima de 30MW.


Comitê 3: CONSTRUÇÃO DE BELO MONTE PROVOCA CRISE INTERNACIONAL

ALTA TENSÃO
Autor(es): agencia o globo :Eliane Oliveira e Mônica Tavares
O Globo - 06/04/2011

OEA pede ao governo para suspender licença de Belo Monte por risco a índios e irrita Dilma

As pressões contrárias à construção da usina de Belo Monte (PA) ultrapassaram as fronteiras e causaram um abalo inédito nas relações entre o Brasil e a Organização dos Estados Americanos (OEA). A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da instituição multilateral solicitou oficialmente ao governo brasileiro a suspensão do processo de licenciamento da hidrelétrica, sob o argumento de que as comunidades indígenas ainda não foram ouvidas. O teor da decisão irritou a presidente Dilma Rousseff, que determinou ao Itamaraty que redigisse uma nota "à altura", demonstrando "perplexidade". No comunicado, o Ministério das Relações Exteriores chamou de "precipitadas e injustificáveis" as recomendações da CIDH.

Na medida cautelar - decidida na noite de segunda-feira a favor de 40 instituições não-governamentais - a comissão afirma que a vida e a integridade pessoal dos indígenas estariam em risco, devido ao impacto da construção da usina. Adicionalmente, a CIDH solicitou ao governo brasileiro que as comunidades a serem atingidas tenham acesso ao Estudo de Impacto Social e Ambiental do projeto, "em um formato acessível, incluindo a tradução dos idiomas indígenas respectivos".

O governo brasileiro terá 15 dias úteis para informar se cumpriu ou não a determinação da CIDH. O Itamaraty assegurou que estão sendo observados com rigor os aspectos sociais e ambientais envolvidos e rebateu:

"O governo brasileiro, sem minimizar a relevância do papel que desempenham os sistemas internacionais de proteção dos direitos humanos, recorda que o caráter de tais sistemas é subsidiário ou complementar, razão pela qual sua atuação somente se legitima na hipótese de falha dos recursos de jurisdição interna".

Funai vê impactos menores nas aldeias

A reação do diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, foi de repúdio. Segundo ele, foram realizadas reuniões com as tribos e audiências públicas nas cidades, "todas com grande participação das comunidades indígenas e outros representantes da sociedade":

- Não sei o que a OEA tem a ver com o problema de licenciamento. Ela não tem nada a ver com isto e conhece muito pouco do processo brasileiro para dar um parecer desse. Todos os processos foram cumpridos, com todo o rigor que tem a nossa legislação.

A Aneel declarou ontem de utilidade pública 3.536 de hectares no município de Vitória do Xingu, no Pará. As terras, pertencentes a particulares, serão desapropriada para uso da Norte Energia, concessionária de Belo Monte. Serão instalados no local o reservatório da usina, uma área de preservação ambiental, o canteiro de obras e a estrutura permanente da usina.

Após tomar conhecimento das medidas solicitadas pela CIDH/OEA, a Fundação Nacional do Índio (Funai) divulgou nota esclarecendo que sua atribuição no processo de licenciamento é garantir os direitos fundamentais, a qualidade de vida e a integridade dos povos indígenas afetados pelo empreendimento.

"Prova do incontestável papel da Funai na defesa dos povos indígenas é a alteração do projeto, que nos estudos de engenharia dos anos 80 e 90 previa a inundação de uma parte das terras indígenas Paquiçamba e Arara da Volta Grande do Xingu. Agora, não haverá mais inundação de Terras Indígenas (TIs), causando, portanto, menores impactos nas aldeias e comunidades", salientou a empresa.

Advogada: povos têm direito de escolha

No comunicado, a Funai destacou que as informações sobre o projeto foram prestadas aos povos indígenas em reuniões nas aldeias, além de quatro audiências públicas. "Além disso, como parte da concessão da licença parcial de instalação, o empreendedor se vincula a diversas obrigações no intuito de preservar os interesses indígenas e garantir que os povos estão sendo ouvidos", completou.

Existem dez ações na Justiça contra a construção de Belo Monte, todas movidas pelo Ministério Público do Pará. A que trata da participação dos povos indígenas está no Tribunal Regional Federal da 1ª Região em Brasília que, procurado pelo GLOBO, não se manifestou. Um dos autores das ações, o procurador Felício Pontes Júnior, comemorou a decisão da CIDH.

- Além da questão dos indígenas, há várias irregularidades. Foi dada a licença prévia de instalação com 70% das condicionantes não cumpridas (pela concessionária) - afirmou.

As entidades de defesa dos indígenas entraram com a ação na OEA em novembro do ano passado. De acordo com Roberta Amanajás, advogada da Sociedade Paraense de Direitos Humanos, que tem falado em nome dos movimentos sociais ligados à causa, a medida cautelar foi pedida devido à gravidade e urgência da situação.

- Os povos indígenas têm o direito de dizer se querem ou não Belo Monte - disse Roberta.

A concessionária Norte Energia, a AGU e o Ibama informaram que seu posicionamento era o mesmo manifestado pelo Itamaraty.

Fonte: https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br

Comitê 3: Repercussão internacional de Belo Monte preocupa governo brasileiro

Ministério Público aponta irregularidades e questiona viabilidade da hidrelétrica, que é vista com desconfiança no exterior. Já governo brasileiro defende que a obra tem que sair e diz que sociedade local apoia projeto.

O governo brasileiro está preocupado com a repercussão internacional de Belo Monte. Diante de todas as críticas que acompanham a construção da usina hidrelétrica no rio Xingu, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), ligada ao Ministério de Minas e Energia, convocou a imprensa estrangeira para dar esclarecimentos sobre o empreendimento.

Atualmente, há dez processos na Justiça brasileira que questionam a maneira como o projeto está sendo conduzido pelo governo. Entre as queixas estão denúncias de irregularidades no licenciamento ambiental e desrespeito aos direitos das comunidades tradicionais e indígenas, além da viabilidade da usina.

Questionado pela Deutsche Welle sobre essas contestações judiciárias, Maurício Tolmasquim, presidente da EPE, rebateu: "Belo Monte é o resultado da participação social local". E recorreu aos números: foram realizadas diversas reuniões, oficinas, fóruns técnicos, encontros com indígenas, famílias locais e audiências públicas.

A conclusão: "O Brasil é um país democrático, onde é importante haver essa discussão. Mas, alguma hora, a decisão tem que ser tomada. Depois de ouvidas todas as partes, o projeto foi bastante alterado por causa da opinião da população local", adicionou Tolmasquim.

Há controvérsias

O movimento Xingu Vivo Para Sempre não se sente incluído dessa forma. "Essa afirmação é mais uma tentativa do governo de tentar fazer com que as pessoas acreditem que esse é um processo participativo, democrático, transparente. É quase uma tentativa de fazer uma lavagem cerebral nas pessoas que estão de fora, que não acompanham o debate", contra-argumenta Renata Soares Pinheiro, uma das coordenadoras do movimento.

O grupo reúne mais de 250 organizações e movimentos sociais e ambientalistas da região de influência do projeto da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, que historicamente se opuseram à sua instalação no rio Xingu.



"E isso tudo é usado contra nós, como se estivéssemos validando esse processo pelo fato de estamos indo a esses eventos organizados pelo governo. Vamos para mostrar o nosso descontentamento. E o governo faz publicidade como se fosse uma forma de participação. Mas não é. Porque nossas demandas, os direitos das pessoas que serão atingidas não estão sendo levados em consideração", acusa Pinheiro.

Representantes da entidade chegaram a encaminhar uma petição à Corte Interamericana dos Direitos Humanos, apontando o descumprimento da legislação brasileira quanto à consulta dos povos indígenas sobre a construção da usina.

A polêmica é minimizada pelo presidente do órgão ligado ao Ministério de Minas e Energia: "Como em qualquer processo, ao final ainda existe uma pequena minoria que não quer usina nenhuma, e que esteja disposta a odiá-la. Mas, como em qualquer sociedade democrática, isso não pode impedir o governo de dar uma solução final que seja importante para o país e para a própria região", pontua Maurício Tolmasquim.

Riscos de a usina não sair

O empreendimento obteve em janeiro a licença de instalação parcial, concedida pelo Ibama, que autoriza a instalação do canteiro e outras obras preparatórias. Por considerar tal licença ilegal, o Ministério Público Federal do Pará entrou com uma nova ação contra Belo Monte, alegando que as condicionantes previstas na licença prévia não estão sendo cumpridas.

Para Maurício Tolmasquim , no entanto, o projeto tem fundamentação suficiente para não ser barrado pela Justiça. "Mas, como em qualquer processo jurídico, a palavra final é do Judiciário. No entanto consideramos que o dossiê Belo Monte seja favorável o suficiente para que haja uma decisão favorável. E estamos confiantes."

Belo Monte é uma das principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento e deve ser concluída até o começo de 2015, com potência instalada prevista de 11,2 mil megawatts. Questionado sobre o possível atraso das obras devido aos processos que tramitam na Justiça, o presidente da EPE diz que o abastecimento nacional de energia está seguro.



"O país tem um excedente médio até 2014 de 5 mil megawatts, considerando uma taxa de crescimento do Produto Interno Bruto de 5% ao ano", exemplifica Tolmasquim.

Estratégia brasileira

A construção da usina é a única saída para o futuro do abastecimento brasileiro? "O Brasil considera que é necessário usar várias alternativas para a geração de energia elétrica, e Belo Monte é apenas uma delas", respondeu à Deutsche Welle o presidente da EPE.

Tolmasquim destaca a importância do projeto no Xingu, mas diz que há outras fontes que também fazem parte da oferta de energia no país. "O Brasil é afortunado porque pode usar a energia hídrica, a dos ventos e a da biomassa de forma complementar. Na Europa, quando os ventos não sopram, a energia é complementada com termelétricas", adicionou.

Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro, ressalta que o Brasil prioriza a exploração do seu potencial hidroelétrico, estimado em cerca de 150 mil megawatts.

"Por ser totalmente nacional, o único risco é o hidrológico (chover ou não), seu impacto ambiental é localizado e o Brasil desenvolve , em velocidade surpreendente, novas tecnologias para mitigar os impactos ambientais, sociais e econômicos. E essa é hoje a energia elétrica mais barata obtida no mundo, situando-se em torno de U$ 45 o MW/h", analisa o especialista.

Sobre Belo Monte, Castro dá destaque à construção do reservatório com a construção de uma central do tipo fio d'água, com redução do espaço alagado e as turbinas do tipo bulbo – que ficam deitadas e são acionadas pelo movimento-fluxo das águas do rio.

"Esta central hidrelétrica irá beneficiar mais de 10 milhões de famílias pelos próximos 50 anos ao menor custo do MW/h em construção no mundo atual. Qualquer país do mundo que tivesse este potencial ao seu dispor a este custo – que iria beneficiar uma quantidade tão grande de famílias, por um prazo tão longo, adotando práticas ambientais rigorosas – teria tomado a decisão de política energética que o Brasil tomou: construir Belo Monte", conclui Nivalde de Castro.

Autora: Nádia Pontes
Revisão: Roselaine Wandscheer

Fonte: http://www.dw-world.de/dw/article/0,,14853684,00.html